terça-feira, 3 de março de 2009

Definitivamente

Eu preciso aprender a nadar.
Eu preciso perder o medo de nadar.
Por causa desse medo todo, não pude concorrer à vaga de zelador da Ilha de Hamilton, na Austrália. Um ótimo salário, pouca coisa pra fazer, e melhor, poderia levar um acompanhante! Imagine passar seis meses muito bem acompanhada naquele paraíso? E ser zeladora pra mim é tranqüilo, pois já corri atrás de uma pequena bandidinha que roubou a loja. Consegui recuperar uma garrafa de vinho e um pano de bandeja! Fora o “Nem ouse voltar aqui! Ficou claro? Agora suma da minha frente!”
Mas para concorrer à vaga tinha que saber nadar....rodei então.
Devido à falta de intimidade com a natação, também não posso aceitar a proposta de passar uma semana num cruzeiro que sairá do Rio de Janeiro com destino a Argentina. Lá acontecerão consultorias de design. Além de não ter despesa nenhuma com a viagem, ganharia um bom salário.
Ei, lógico que não daria consultoria em plena aula de mergulho, mas só de pensar que estarei rodeada de água por todos os lados....gela a espinha.
Ah, sem contar que tem que ser fera em desenhos a mão livre. Então, mais um empecilho. Se bem que com treino tudo se aperfeiçoa, mas será que não dá pra fazer esse evento em um hotel em terra firme não hein?
Também já me disseram que pode ser constrangedor me acompanhar na praia....”Já vi que vai me passar vergonha....” Triste escutar isso.
Minha mãe acredita que esse medo todo ela me passou, aos seis meses de gravidez, em uma viagem que fez a Cataratas do Iguaçu. Conta ter sentido muito medo naquela passarela, que era água demais por todos os lados, demais mesmo.
Também não posso desconsiderar a sabedoria de uma tal máquina que lê o passado das pessoas. Tive contato com uma dessas em uma feira agropecuária na cidade de Uberaba.
É simples o procedimento. Compra uma ficha, no valor de R$ 5,00, deposita na máquina, ai abre uma telinha no computador para você digitar seu nome completo e data de nascimento. Pronto! Todo seu passado por R$ 5,00 e algumas informações básicas. No papel dizia que na minha última vida passada eu fui homem (que tudo não ter TPM!), um navegador norueguês, se não me engano, isso lá por volta de 1800 e tantos, e morri afogada, afogado, na condição de ser homem na época.
Realmente, não tinha como eu ser um destaque da natação mesmo.
Ainda mais acreditando eu, que aquelas tocas não valorizam o rosto de ninguém.

3 comentários:

  1. é, a ciencia me surpriende. um leitor de vidas passada automatizado e eficiente! :P

    Me gabando nas correções: Já vi que vai me FAZER passar vergonha....” :P

    bejus futura pexinha.

    ResponderExcluir
  2. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.....
    Imagina um noruegês de 1800, de touca de borracha, correndo pela Ilha de Hamilton e gritando nem ouse voltar aqui.
    Bjs

    ResponderExcluir
  3. Mano, eu sei nadar! Me arruma uma oportunidade dessas, please! hahahahaha.

    Obrigada pela visita, gostei daqui também!

    Beeijo!

    ResponderExcluir